quando sobre o papel me debruço
na mistura das tintas.
Deleito-me com o derramar da cera
e mergulho na rejeição das aguarelas.
Sobre a textura branca e rugosa
inicia-se uma fusão, uma dança de cores,
um nascer de formas complexamente simples,
que no papel se fixam, caprichosas.
Súbito, surgem redondos de espanto:
Três sóis…três luas…três rosas…
Rio da Fonte, 10 de Novembro de 2005
(aguarela e cera s/ papel)