Na solidão espinhosa
onde habito,
mora um coração verde de raiva
mesclado de vermelho aflito.
Neste Abril de incertezas dolorosas,
não há cânticos
nem há rosas!
Camuflada de rectidão,
a falsidade é a rodos.
Acelerado o meu coração
naufraga na lama
em que mergulharam o povo.
Há que tocar a rebate
e fazer um Abril novo!