margaridas

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SER VERTICAL

Ser antes de tudo

o que se quer.

Não parecer o que se não é.

Ser afinal cada qual

quem é.

Ser sempre o que se deve ser.

Vertical.

Inteiro.

De pé.

Maria Emília Costa Moreira

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quinta-feira, 22 de maio de 2014

DESDITA




Merece um poema perfeito …este lugar!
Vacilo. Os versos soltam-se triturados de emoção.
 Tolda-se-me o olhar.
Pela tarde o céu brilha todo
Mergulhado nas águas
Enfeitadas do charco lodoso,
Salpicado de nenúfares abertos e em botão.
Um poema de silêncio tão pesado
Gravado dentro de mim.
Dança a folhagem esfiapada
Na brisa leve
E, o cântico dos pássaros
Se aquieta e se mistura
Na brancura flutuante sobre a podridão.
Por mais versos que faça,
Obstinada em arrancar-me um lírico filão,
Nada mais concebo que um magro poema.

E arrasto comigo esta maldição!

Os meus Poemas V



foto trabalhada no computador

sexta-feira, 9 de maio de 2014

ESTUDO (David Hockney)



ESTUDO(acrílico s/ tela 90x71 ano 1993)


DAVID HOCKNEY

Nos anos noventa, quando me virei para as artes e comecei a frequentar um Ateliê, tomei contacto com alguns pintores que de outra forma, penso que jamais os conheceria. Um deles foi David Hockney. Aqui vos deixo hoje um ângulo sobre o qual me debrucei, de uma obra de grandes dimensões de D. H. um pátio de uma casa mexicana.

DAVID HOCKNEY nasceu em Inglaterra (1937 )em Bradford. Quando jovem no Royal College of Art, participou numa exposição em que se anunciava a Pop Art britânica.
Em 1936 Hockney visita New YorK e entra em contacto com Andy Warhol.

D. H. além de pintor é também fotógrafo e gravador. Tem uma vastíssima obra espalhada pelo mundo, um sem número de exposições e muitos prémios. É considerado um dos mais importantes artistas britânicos do nosso século.

Wikipedia

domingo, 4 de maio de 2014

A TODA A HORA...



(lápis de cera e aguarela s/ papel 50x35)

Para me lembrar de ti, Mãe!
Não tenho dia nem hora.
A saudade bate à porta
e, mesmo sem licença para entrar…
instalou-se no meu peito e nele mora.
Ah! Lembranças sem fim!
Quão sábios ensinamentos
eu ouvia então e deitava fora
na minha arrogância juvenil…
Oh! Minha Mãe, minha Mãe!
Como eu os recordo agora! 

Os meus Poemas