margaridas

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SER VERTICAL

Ser antes de tudo

o que se quer.

Não parecer o que se não é.

Ser afinal cada qual

quem é.

Ser sempre o que se deve ser.

Vertical.

Inteiro.

De pé.

Maria Emília Costa Moreira

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domingo, 28 de outubro de 2012

A ÁRVORE DAS FLORES-PÁSSAROS



 (acrílico sobre cartolina 80x50)







Comunhão plena!
Exuberante a natureza mostra-se
como um sonho real
de insólita beleza.
Estendendo os braços
A árvore-mãe acolhe,
por entre a folhagem,
a graça infinda
das brancas flores aladas,
exaustas de tão longa viagem.

Rio da Fonte, 27 de Outubro 2012

terça-feira, 23 de outubro de 2012

CACTO



(técnica mista sobre cartolina 80x50)


Este cacto existiu no meu quintal. Cresceu de tal forma que estava a prejudicar uma parede e partiu umas telhas, além de picar quem ia ao jardim e se distraia um pouco... Teve de ser abatido. Ficou este meu trabalho a pastel óleo e a acrílico aguado para o recordar!

terça-feira, 16 de outubro de 2012

PARA ALÉM O AZUL



(acrílico  s/ tela  4ox5o)

Este trabalho foi  realizado a partir da observação dos estaleiros de barcos de pesca  que outrora havia na margem do rio Ave, do lado de Vila do Conde. Outros tempos, em que a pesca era uma riqueza para este país.


Para além do cavername, o céu.
Para aquém do céu, o sonho de muitas vidas.
O sono da árvore transformado em embarcação.
Vida difícil de quem se lança mar adentro
num permanente ir e vir…ir e vir…
No ganha pão.
Trágico é partir num dia de céu azul
e, com um golpe de asa,
um mar de azedume e trevas,
corrói o barco, destrói as vidas.
Não voltarão.

Rio da Fonte, 15 de Outubro 2012


sábado, 13 de outubro de 2012

NATUREZA VIVA













Nem sempre o granito é duro!
Às vezes ergue-se frontal,
outras mostra-se sedutoramente deslizante.
Deixa-se moldar…
O castelo lá está a testemunhar.
Nem sempre o granito é duro!
Quantas vezes de forma primorosa,
reserva alimentos
e serve de abrigo às humildes flores rosa.

Rio da Fonte, Outubro 2012

domingo, 7 de outubro de 2012

E SEMPRE O MAR




Não sei viver sem o mar!
Faz-me falta a imensidão das águas
em torvelinho.
A rebentação das ondas,
ou o seu deslizar de mansinho.
Faz-me falta o odor,
faz-me falta a cor em constante mutação.
E o mar é azul!
Tão cristalino, qual safira…
E o mar é verde!
Doce e refrescante no vaivém…
E o mar é branco!
De leveza pura como véu de noivado…
E o mar é vermelho!
Espelhando a sua paixão…
E o mar é rosa!
Quando o sol se deita…
E o mar é negro!
Ao vestir-se de morte e aflição…
E o mar é turquesa!
Qual  trono onde reina a alegria…
Tanto mar! Tanto mar!
É só fechar os olhos e sonhar…sonhar…