Tempo de mais escondi
os meus versos na gaveta.
Por vergonha,
triste e cândida.
Guardei-os como quem guarda
um tesouro,
em solidão avara.
Céus e terra conjugados
abateram-se sobre mim
em triturações violentas.
Duas mortes anunciadas…lentas…
Embaciados os olhos.
Enegrecido o coração.
Depois a minha vez.
Visitou-me um mal dilacerante
e quase sucumbi.
Afogada no sal das lágrimas
o tempo foi passando…
Por fim amanheci.
Fiz terapia na cor e na poesia
com rasgos de loucura.
Aliviada a dor e a sede de
ternura,
recusei esconder-me por mais
tempo
como alguém que cava em vida
a própria sepultura.
Olá, Emília!
ResponderEliminarLinda forma esta de falar sobre renascimento,ofertando-nos tão lindo poema,
escondido durante todo esse tempo...
Abraço amigo; bom fim de semana.
Vitor
Rasgos de Lucidez!
ResponderEliminarO reviver num belíssimo poema!
Esconder, porquê?!
A luminosidade da foto está fantástica.
Beijinhos.
Não esconda mais nada!
ResponderEliminarlindo! bj*
Nas nos devemos esconder nem guardar a poesia na gaveta.
ResponderEliminarBeijinhos
Oi Emilia
ResponderEliminarQue bom essa explosão da poesia que desata os nós e flui assim maravilhosamente bem,
É a própria terapia _ e receber alta é deixar seu dom fluir !
Voce versa sobre como se deu a mágica rs
Gostei Emília,
deixo abraços
É um privilégio desfrutar o prazer dum libertar de inquietações numa explosão original de liberdade poética. A poesia é isso... é o arrepio.
ResponderEliminarUm bom fim-de-semana.
J
Oi, Maria Emilia!
ResponderEliminarA poesia é a alma derramando-se em palavras!
Palavras coloridas, então... arte da vida!
Arte de Deus!
Tenha um lindo fim de semana!
Beijos!
Querida Maria Emilia, es un placer poder leer una poesía tan emotiva, es preciosa. Gracias por compartirla.
ResponderEliminarUn abrazo grande. Sonia.
MARIA EMILIA DESEJOS DE BOM FIM DE SEMANA!!!
ResponderEliminarJÁ SEGUIA O SEU OUTRO BLOG, MAIS PELA CURIOSA TRANSFORMAÇÃO QUE FAZ DAS IMAGENS!!!
AGORA ENTREI NESTE E ADOREI LER ESTE POEMA, FIQUEI SEGUIDORA TAMBÉM!!!
DÊ UMA OLHADA NOS MEUS!!!
AGRADEÇO!!!
1 BEIJO LÍDIA
Tão lúcido e tão belo, este poema que à luz, para mim, nessa ensolarada manhã de domingo (aqui, ao menos).
ResponderEliminarDepois de me encantar, saí a folhear algumas páginas com as lindas cores de suas pinturas - fantásticos!
Um bom domingo, uma boa semana.
Beijos,
da Lúcia
Olá, querida
ResponderEliminarNão os guarde jamais!!! São precioso e vêm do fundo d'alma...
Bjm de paz e bem
Um poema excelente e requintado cheio de ternura e sinceridade, imagem também requintado. Um abraço.
ResponderEliminarReally superb poem.
ResponderEliminarAgradeço as visitas e comentários! Voltem sempre, serão lidos com atenção.
ResponderEliminarUm abraço amigo.
Maria Emília
Olá,. Maria Emília!
ResponderEliminarTemos tendência para guardar preciosidades, mas um dia, não resistimos, e mostramo-las.
Beijos da Luz.
Wiersz ze smutnego stał się optymistyczny. Zdjęcie tez ciekawe. Pozdrawiam.
ResponderEliminarO poema triste tornou-se otimista. Photo também interessante. Seu.
Hello Maria Emilia:) Such a beautiful poem. You are very talented! Take care:)
ResponderEliminarSeu poema traduz um despertar, um desnudamento que salva a alma. Bjs.
ResponderEliminarMª Emília,
ResponderEliminarDificilmente se é tão perfeito na conjugação da arte poética e plástica. Fico maravilhada com estes dotes fantásticos!
Imagem lindíssima. Poesia soberba! E não esconda mais por favor. Belo demais para estar na gaveta. Precisa de iluminar outros recantos poéticos.
Mui bjis
A tua poesia vem do coração e renasce nas palavras.
ResponderEliminarPor isso, continua a amanhecer a cada dia.
Gostei muito do teu poema, é magnífico, principalmente porque colocaste nele muito de ti.
Maria Emília, minha querida amiga, tem uma boa semana.
Beijo.
Maria Emilia,poesias lindas assim não podem mesmo ficar guardadas na gaveta!Linda e profunda poesia!bjs e boa semana!
ResponderEliminarPoesias assim jamais deviam ficar em gavetas mas em estantes de vidros para que todos possam ver e apreciar ...
ResponderEliminarParabéns pelo espaço muito acolhedor ...
Abraços
Thiago
Creio nas duas:mulher-flor/flor-mulher,
ResponderEliminarque alternam em doçuras e firmezas,
coloridas belezas do ser feminino que é!
Estou encantada com teu recanto, Maria Emília e cá te sigo.
Uma linda noite aí.
Bjinhos,
Calu
PS:vc não gostaria de cirandar conosco?
Olá Calu!
EliminarAgradeço o convite!
Vai ser difícil, pois tenho pouco tempo disponível.Abraços.
M. Emília
Obrigada amigos pela visita. São sempre bem vindos! Boa semana para todos.
ResponderEliminarUm abraço.
Maria Emília
*
ResponderEliminarcomo é Bela,
a tua versificada Gaveta,
conjugando o Baú,
com a Arca da Poesia . . .
,
poéticas marés,
deixo,
*
unas palabras emotivas convertidas en poema acompañadas de una imagen muy elocuente.
ResponderEliminarUn abrazo
ResponderEliminarHá sempre um tempo de revelação seja ela qual for... após a dor.
Beijo
Laura
Olá, Maria Emília
ResponderEliminarSeria um crime guardar na gaveta tão belo poema.
Acompanheio-o palavra por palavra. Senti uma enorme tristeza, e a seguir o renovar da esperança - foram estes os sentimentos que as tuas palavras me provocaram.
Que a tua semana seja radiosa, e que faças as pazes com a Net :)))
Beijinhos
Excelentes tus últimos trabajos, es un placer pasar por aquí.
ResponderEliminarSaludos.
O prazer é todo meu em receber os vossos comentários!
ResponderEliminarUm abraço amigo da
Maria Emília
Olá Evanir!
ResponderEliminarParabéns! Você é uma MULHER bisavó blogueira!!! Que maravilha. Desejo-lhe muitas felicidades e agradeço a visita. Beijos.
M. Emília
Boa decisao. Generosidade, acho que esta palavra engloba a essencia.
ResponderEliminarCada palavra escrita e uma carícia, e o bálsamo que abrange
feridas e nos impede secar.
Abraco grande e feliz dia da mulher!
Oi Emilia
ResponderEliminarPassei pra te deixar um abraço.
Obrigada pela atenção e amizade,
Emilinhamiga
ResponderEliminar…
Vogando pela blogosfera. Sem rumo definido, encontrei-te no blogue da Catarina. Vim até cá – e gostei. Foi uma boa dica. Se não tivesse gostado, também to dia. Sou pão, pão, queijo, queijo; ou como na tropa aprendi: serviço é serviço; conhaque é… conhaque.
Vou a caminho dos 72 aninhos. Sou virgem (20/09/41, para efeitos de prenda…) mas tenho, temos, a Raquel e eu, três filhos, quatro netos e uma neta. E vamos fazer 50 anos de casado – ai o que eu tenho sofrido para aguentar tamanha cruz… Bodas de ouro? Nada, não. Na verdade, bodas de felicidade.
Gosto de ser brincalhão e brejeiro com quem mo merece – e mo permite e me responde no mesmo tom. A minha Travessa do Ferreira (http://aminhatravessadoferreira.blogspot.com ) pode ser o exemplo do que gosto de gozar: enfim, sou um velhote que persiste em ser jovem… da cabeça… de cima.
Como aqui vim e como Amor com Amor se paga, espero por ti, pelos teus comentários e pela tua (per)seguição. O mesmo já aqui fiz, ou seja: já faço parte dos teus perseguidores. Podes entrar na minha Travessa que então será também tua. Isto é, nossa.
Peço-te desculpa deste escrito que é maior do que a légua da Póvoa
Qjs = queijinhos = beijinhos
NB – Este texto é estereotipado. Não tinha, nem tenho, nem teria tempo de o escrever um por um. Mas não entendas isto com falta de consideração ou malandrice. Mas posso assegurar-te que ser reformado é quando se trabalha mais. E ainda: um jornalista nunca se reforma – no papel, sim, na mentalidade, nunca.
Querida Emilia, visitando várias postagens suas, dei aqui com esse lindo poema: terno, sensível, triste, verdadeiro... mas lindo! Que bom que parei por aqui.
ResponderEliminarUm beijo!