Em tempos que já lá vão, no Alentejo as árvores morriam à míngua de água. A poetisa Florbela Espanca escreveu sonetos belíssimos e, um deles sobre as árvores da sua planície alentejana:
Horas mortas...Curvadas ao pé do Monte
A planície é um brasido...e torturadas,
As árvores sangrentas,revoltadas,
Gritam a Deus a bênção duma fonte.
in Chaneca em Flor
Hoje, com o Alqueva, muitas árvores morrem de fartura.
15 de dezembro 2010
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