As sementes dos meus versos,
Floriu com a ternura dos meus dedos.
Mesmo quando o astro rei não brilha,
As anémonas e as margaridas tão singelas
Abrem as suas janelas, sem medos,
Ostentando uma beleza irreal.
Olho com espanto a maravilha
Desse reino de escrita vegetal,
Que em mim produz efeitos de acalmia.
É aqui, que busco na solidão,
Depois de um dia farto
E de exaustivo burburinho:
Paz para o coração
E pão para o caminho.
Rio da Fonte, 20 de Maio 2001
(acrílico e pastel óleo s/ papel)
Rio da Fonte, 20 de Maio 2001
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