como quem cinzela
o granito,
o vaso rústico de papel
evoca com pujança
a natureza floral
no seu grito de cor
e de seiva,
de linhas afiadas
como espadas,
de linhas redondas
vermelhas e macias
salpicadas de amor.
Todo o perfume da terra
se envolve sobre o suporte
delicado, com calor,
num belo quadro
sombreado,
onde se cruzam
infindáveis elementos
de sensual fulgor.
(acrílico e pastel óleo s/ papel)
Leça da Palmeira, 6 de Junho de 2001
Maria Emília Costa Moreira
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