margaridas

margaridas

SER VERTICAL

Ser antes de tudo

o que se quer.

Não parecer o que se não é.

Ser afinal cada qual

quem é.

Ser sempre o que se deve ser.

Vertical.

Inteiro.

De pé.

Maria Emília Costa Moreira

Seguidores

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

DEIXA_ME VOAR...


Os charcos estão cheios de flores murchas.

Elas deixaram os caules a gritar,

ao abandono…

Também os teus sentimentos estiolaram

e eu passeio-me só nos areais

ao sal do vento nesta tarde pluviosa de Outono…

Risos e cantigas de outrora

foram-se pelo mar fora rumo ao infinito…

Gaivota leve que planas

sobre a espuma das ondas,

empresta-me as tuas asas.

Deixa-me voar…voar…

Até aos confins da terra, pelo espaço sideral

Rumo à paisagem lunar…


17 comentários:

  1. Belo poema! É da lei da vida que a poesia, liberdade livre, liberta.

    ResponderEliminar
  2. Poema bonito e a imagem não podia ser outra. Gostei muito.

    ResponderEliminar
  3. Wonderful photo and melagholy poem!!!
    Manh greetings

    ResponderEliminar
  4. lindo poema, com uma foto muito expressiva, abraço e obrigado por seus comentários
    Milton

    ResponderEliminar
  5. Texte et photo bien accordées. Un peu de nostalgie ...

    ResponderEliminar
  6. Nós passamos por entre os charcos de água e encharcamos a alma de chuva e de frio. Reaprendemos a viver e a dar mais valor às coisas mais insignificantes da vida mas que são maravilhosamente boas.

    ResponderEliminar
  7. Que tes rêves t'emportent, par les chemins sde oiseaux migrateurs, au pays de tes rêves d'où tu nous enverras d'autres poèmes pour enchanter nos jours.

    Roger

    ResponderEliminar
  8. Amigos!
    É bom o vosso contacto,é bom saber que há alguém que vai dando uma espreitadela no que vamos fazendo com tanto prazer.
    Até sempre!
    Maria Emília.

    ResponderEliminar
  9. é bom voar até à lua, porque isto aqui não vai nada bem, mas não sei se a gaivota vai emprestar as asas.

    ResponderEliminar
  10. Grato pela visita ao meu espaço.
    A poesia, é a alma do poeta.
    Quantas vezes ele voa nos nossos neurónios e, nós sem dar-mos por isso estamos acompanhamos seus pensamentos.
    Voamos sem ter asas, bem como navegamos em oceanos desconhecidos. Ser poeta, é saber dizer aquilo que os outros pensam de nós.
    O poeta, é como o pássaro, nasceu para a liberdade , não pode ser fechado numa gaiola.
    Adorei seu poema.
    Um beijo de amizade.

    ResponderEliminar
  11. Aos novos seguidores agradeço a visita e os comentários.A minha amizade.
    Até sempre.
    Maria Emília

    ResponderEliminar
  12. Toti ne dorim sa zburam, mai ales in sensul figurat. Salutari!

    ResponderEliminar
  13. Olá M. Emília!
    (Gaivota leve que planas
    sobre a espuma das ondas,
    empresta-me as tuas asas.
    Deixa-me voar…voar…
    Até aos confins da terra, pelo espaço sideral
    Rumo à paisagem lunar…)
    Adorei.

    ResponderEliminar
  14. Bonsoir Maria. Je ne connais pas le portugais, tu le sais, mais j'ai fait comme d'habitude une traduction avec Google et même si la traduction n'est pas parfaite, j'ai beaucoup aimé ce que tu écrit.
    C'est triste et vraiment très beau, plein de nostalgie...
    Obrigada

    ResponderEliminar
  15. Uma bela postagem. Foto e poesia que se complementam. Meus parabéns.
    Deixa-me voar...voar.

    Roberto, Rio de Janeiro

    ResponderEliminar