No seio da noite
Ouve-se o mocho a piar.
A coruja na torre
E um cão ao longe
Muito longe nos quintais
A uivar.
No riacho de águas
Negras, banhadas de luar,
Ouve-se de quando
Em quando as rãs
A coaxar.
E nos pinhais
Que o vento faz chiar,
A ramaria zomba
Da noite e do som
Lúgubre que sai
Da terra.
E o homem na choupana
Tremendo de medo
Não se atreve
A contemplar a noite,
Uma noite de luar.
Que lindo, Emilia.
ResponderEliminarNo breu da noite é que o silêncio nos permite ouvir os ruídos mais instigantes, aqueles que parecem vir de fora, mas nascem dentro de nós.
Ótima segunda-feira para você!
Ótima criação! - Parabéns! - Abração
ResponderEliminarIn the silent night comes all the sounds out, a beautiful poem and a perfect picture!
ResponderEliminarYou are a great artist. I like your work very much. Thank you for sharing.
ResponderEliminar