Como dói a dor sofrida
na solidão
Sem astros sem guias
sem ombro amigo
sem afago de mãe
Como o medo tece torturas
infinitas
Sem sono sem estrelas
num leito articulado e branco
engolindo mistelas
Como corre o olhar
sobre as horas
Como lateja o coração
nos pulsos
Como os sonhos povoam
um corpo mutilado
que tenta arrancar harmónica beleza
num leque de cicatrizes
Como dói morder o grito de raiva
na crispação fria dum sorriso
procurando encontrar
em cada esquina da vida
um paraíso
Uma dor imensa... um canto.... se somos um objeto que seja um objeto que grite. Lindo poema. Tudo cabe em uma poesia, por isso ela é sagrada.
ResponderEliminarBeautiful photo and the poem.
ResponderEliminarEstes são os verdadeiros gritos de dor.
ResponderEliminarTodos já provamos um pouco desta dor e nunca saberemos o futuro.
Que Deus nos dê a coragem de os superar e que fique de memória esse sorriso tranquilo.
A wonderful poem and a great picture. Beautiful work.
ResponderEliminarA truly wonderful poem and image!
ResponderEliminarAgradeço, sensibilizada, a visita e os comentários. Um resto de semana feliz para todos.
ResponderEliminarAté sempre.
Maria Emília.