Vinte e uma horas quentes
De um anoitecer de Julho
E a serra a fumegar ao longe…
Vinte e duas horas quentes
E sonolentas de recolhimento,
E de repente o fogo alastra
Em flecha, milagrosamente…
Vinte e três horas quentes
E a noite aparece coroada de chamas,
A serra não adormece,
Crepita, maldita e o fogo enfurece…
Vinte e quatro horas
De destruição violenta.
Há a convulsão dos corpos queimados,
O soluçar da lua
E os gritos aflitos que a brisa em brasa
Espalha pelos prados...
7 de Julho de 2005
O calor chegou em força e, infelizmente os fogos, uma praga, começam a sua actividade destruidora, ateados muitos deles por mãos ocultas. Fonte de receitas para uns, desgraça total para muitos!
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