As pedras
Na maciez do passar dos séculos
Ou na dureza da sua solidão,
São testemunhas silenciosas
Dos lugares onde repousam, quantas vezes,
Em equilíbrio instável,
Perscrutando a imensidão.
As pedras
Em simbiose com o céu,
Num recorte doce de fada
Ou num avantajado gnomo de granito,
Têm brilhos interiores
E cores no seu seio
De pura fascinação.
Rio da Fonte,17 Junho 2011
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