Há uma voz que chama
Mais forte que tudo
Que a própria razão
A máquina é infernal
O jogo não pára
Há luz
Há música
Há sonho
Há fascinação
E todos os dias
Uma voz que diz – BASTA
E todas as noites
A mesma rotina
Há cor
Há vida
Há movimento
Há ilusão
E o tilintar dos metais
Que faz cintilar o olhar
Descompassar o coração
Esvaziar bolsas de esperança
E não achar jamais
A fortuna da libertação
Estoril, Fevereiro 1998
I am very impressed by your poems, they make sense.
ResponderEliminarObrigada pelo comentário. É muito bom sentir que há pessoas que apreciam o nosso trabalho.
ResponderEliminarMaria Emília
Maria Emília captou tudo quanto eu senti nesta viagem. Aceito os que pensam diferente.
ResponderEliminarPara mim é um drama vivo e real.