Uivam os ventos nos desfiladeiros.
Gemem as águas em tropel pelas fragas.
As ondas rugem espumando raiva.
Caem bombas e corpos aos milhões nas estradas.
E há gritos aflitos e corações cheios de mágoa.
De repente tudo emudeceu.
No castelo de poesia
O poeta assiste
De semblante carregado e triste
Ao cortejo fúnebre
Deste mundo adverso
Que é o seu.
Rio da Fonte, 9 de Janeiro de 2005
Gemem as águas em tropel pelas fragas.
As ondas rugem espumando raiva.
Caem bombas e corpos aos milhões nas estradas.
E há gritos aflitos e corações cheios de mágoa.
De repente tudo emudeceu.
No castelo de poesia
O poeta assiste
De semblante carregado e triste
Ao cortejo fúnebre
Deste mundo adverso
Que é o seu.
Rio da Fonte, 9 de Janeiro de 2005
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