Tempo de mais escondi
os meus versos na gaveta.
Por vergonha,
triste e cândida.
Guardei-os como quem guarda
um tesouro,
em solidão avara.
Céus e terra conjugados
abateram-se sobre mim
em triturações violentas.
Duas mortes anunciadas…lentas…
Embaciados os olhos.
Enegrecido o coração.
Depois a minha vez.
Visitou-me um mal dilacerante
e quase sucumbi.
Afogada no sal das lágrimas
o tempo foi passando…
Por fim amanheci.
Fiz terapia na cor e na poesia
com rasgos de loucura.
Aliviada a dor e a sede de ternura,
recusei esconder-me por mais tempo
como alguém que cava em vida
a própria sepultura.
Rio da Fonte, 17 de Fevereiro de 2005
os meus versos na gaveta.
Por vergonha,
triste e cândida.
Guardei-os como quem guarda
um tesouro,
em solidão avara.
Céus e terra conjugados
abateram-se sobre mim
em triturações violentas.
Duas mortes anunciadas…lentas…
Embaciados os olhos.
Enegrecido o coração.
Depois a minha vez.
Visitou-me um mal dilacerante
e quase sucumbi.
Afogada no sal das lágrimas
o tempo foi passando…
Por fim amanheci.
Fiz terapia na cor e na poesia
com rasgos de loucura.
Aliviada a dor e a sede de ternura,
recusei esconder-me por mais tempo
como alguém que cava em vida
a própria sepultura.
Rio da Fonte, 17 de Fevereiro de 2005
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