Um rosto como tantos
Banal triste olhar ausente
Um rosto igual
A mil rostos
Moreno fechado
Que se abre
A si somente
Abre-se como a rosa
À luz da manhã
Transparente e orvalhada
De frescura sã
Abre-se à melodia
Que irrompe do fundo do ser
Uma força imensa
Que da terra brota
E ajuda a viver
Rosto do meu rosto
Doce e agreste
Como à noite o mar
Como o fruto verde
Como a flor silvestre
Banal triste olhar ausente
Um rosto igual
A mil rostos
Moreno fechado
Que se abre
A si somente
Abre-se como a rosa
À luz da manhã
Transparente e orvalhada
De frescura sã
Abre-se à melodia
Que irrompe do fundo do ser
Uma força imensa
Que da terra brota
E ajuda a viver
Rosto do meu rosto
Doce e agreste
Como à noite o mar
Como o fruto verde
Como a flor silvestre
Rio da Fonte, 24 de Setembro de 1974
Emília: mais um lindo poema e uma bela imagem
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