Em labiríntico traçado.
Na solidão da cor
Se vislumbra um céu sujo, espantado.
Aqui e além o espreitar
De uma esfinge,
Do homem sem rosto,
Do peixe sem escamas,
Da flor sem caule,
Do monstro sem olho de olhar.
Por todo o lado umverde acinzentado
De pouca esperança.
Uma estrada de mistério
Fluida nas voltas duma contradança.
Leça da Palmeira,9/11/2005
Este trabalho a acrílico e tinta da china sobre papel é a minha coroa de glória: foi selecionado em1998 para o IIPrémio Nacional António Joaquim.
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