Sei duma gruta entre os rochedos,
grande, funda e bela.
Sei duma gruta de águas límpidas
e frescas e só eu sei dela.
Sei que está cheia de cor
verde-alga, castanho-sargaço,
de ouriços roxos,
estrelas vermelhas, rosas e amarelas.
Sei de anémonas belíssimas e finas,
e de tufos castanhos e longos
como crinas,
flutuando ao sabor da corrente.
Sei de limos viçosos
e de peixinhos minúsculos e vistosos
dançando suavemente.
Sei de conchas de nácar
e de búzios perfeitos,
rosados, brancos, pintalgados de negro,
e de grandes grutas nos rochedos.
Sei,
sei mas não digo,
para que ninguém conspurque
este paraíso.
Rio da Fonte, 26 de Julho de 1975
Maria Emília Costa Moreira.
grande, funda e bela.
Sei duma gruta de águas límpidas
e frescas e só eu sei dela.
Sei que está cheia de cor
verde-alga, castanho-sargaço,
de ouriços roxos,
estrelas vermelhas, rosas e amarelas.
Sei de anémonas belíssimas e finas,
e de tufos castanhos e longos
como crinas,
flutuando ao sabor da corrente.
Sei de limos viçosos
e de peixinhos minúsculos e vistosos
dançando suavemente.
Sei de conchas de nácar
e de búzios perfeitos,
rosados, brancos, pintalgados de negro,
e de grandes grutas nos rochedos.
Sei,
sei mas não digo,
para que ninguém conspurque
este paraíso.
Rio da Fonte, 26 de Julho de 1975
Maria Emília Costa Moreira.
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