Numa tarde solarenga de Novembro
sento-me sob a protecção dos plátanos,
ali bem perto da Rendilheira.
Com o Ave a passar-nos aos pés,
contemplo, a jusante, toda a pequenez
da Senhora do Socorro cobertinha de branco.
A montante Santa Clara na sua robustez.
As árvores deixam-se desfolhar
na lentidão cálida desta tarde outonal.
Uma brisa passa ligeira
picotando as águas que se empurram
em torvelinho, ora na subida, ora na descida.
Para a nascente o Ave escurece
no verde dos pinhais.
Para o poente o sol incide forte
e pinta-o de prata.
Só o eco de um ladrar ao longe
e a sirene de um barco leve indo para a foz.
A Rendilheira serena, trabalha sem descanso
os bilros irrequietos herdados das avós.
sento-me sob a protecção dos plátanos,
ali bem perto da Rendilheira.
Com o Ave a passar-nos aos pés,
contemplo, a jusante, toda a pequenez
da Senhora do Socorro cobertinha de branco.
A montante Santa Clara na sua robustez.
As árvores deixam-se desfolhar
na lentidão cálida desta tarde outonal.
Uma brisa passa ligeira
picotando as águas que se empurram
em torvelinho, ora na subida, ora na descida.
Para a nascente o Ave escurece
no verde dos pinhais.
Para o poente o sol incide forte
e pinta-o de prata.
Só o eco de um ladrar ao longe
e a sirene de um barco leve indo para a foz.
A Rendilheira serena, trabalha sem descanso
os bilros irrequietos herdados das avós.
Vila do Conde, 6 de Novembro de 2003
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