Fios prateados escorrem
ininterruptos das beiras dos telhados
longos e delgados
caem lentamente
A música é suave caindo do alto
sobre o zinco no passeio
no campo na estrada
Um carro passando
e a sinfonia da água é diversa
e musicada
Fala nos ares
canta nos mares
chora na terra
Eu te saúdo ó mensageira vera
as mil promessas que encerras
os mil desejos
Eu te saúdo eu te saúdo
Gota d’água mansa
Por tudo por tudo
Rio da Fonte, 1977
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