Sempre que meto a chave na fechadura
para abrir a gaveta dos sonhos,
procuro escutar vozes melodiosas,
viajar por países coloridos,
onde as rosas tenham asas e sintam cio
e as palmeiras dancem em gargalhadas
de fogo e de arrepio…
Espreito em redor o verde e o azul
onde me deixo flutuar…
e desço escadas de sombras,
entre lápides de silêncio
e escuto o cântico das pedras…ao luar.
As vozes cantantes perdem-se…
repetidas em ecos entre montanhas
cavalgadas pelos ventos.
Sinto o perfume da estrela da manhã
a despertar os meus sentidos…
Tento colar as pestanas no travesseiro,
mas a gaveta dos sonhos fechou-se, sem ruídos.
Rio da Fonte, 13 e Novembro 2000
para abrir a gaveta dos sonhos,
procuro escutar vozes melodiosas,
viajar por países coloridos,
onde as rosas tenham asas e sintam cio
e as palmeiras dancem em gargalhadas
de fogo e de arrepio…
Espreito em redor o verde e o azul
onde me deixo flutuar…
e desço escadas de sombras,
entre lápides de silêncio
e escuto o cântico das pedras…ao luar.
As vozes cantantes perdem-se…
repetidas em ecos entre montanhas
cavalgadas pelos ventos.
Sinto o perfume da estrela da manhã
a despertar os meus sentidos…
Tento colar as pestanas no travesseiro,
mas a gaveta dos sonhos fechou-se, sem ruídos.
Rio da Fonte, 13 e Novembro 2000
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