Porque não tenho o dom da palavra
me escondo
por detrás de pétalas de poemas,
percorrendo horas lentas
a sorver fluidos
de uma Sophia, de um Gedeão.
Porque não sei calcular
a medida
da hipotenusa da vida
atiro para a tela
formas geométricas,
e esqueço o teorema que Pitágoras
nos deixou de lição.
Porque não sei cantar
oiço as baladas
de um José Afonso, de um Adriano,
nas minhas luminosas madrugadas
e solto o corpo e a alma
ao vento a rodopiar,
e sinto que é tempo de bater asas.
Rompo a carapaça em que me abrigo.
E escrevo.
E pinto.
E danço.
Bem ou mal, isso é comigo!
Rio da Fonte,7 de Fevereiro 2004
me escondo
por detrás de pétalas de poemas,
percorrendo horas lentas
a sorver fluidos
de uma Sophia, de um Gedeão.
Porque não sei calcular
a medida
da hipotenusa da vida
atiro para a tela
formas geométricas,
e esqueço o teorema que Pitágoras
nos deixou de lição.
Porque não sei cantar
oiço as baladas
de um José Afonso, de um Adriano,
nas minhas luminosas madrugadas
e solto o corpo e a alma
ao vento a rodopiar,
e sinto que é tempo de bater asas.
Rompo a carapaça em que me abrigo.
E escrevo.
E pinto.
E danço.
Bem ou mal, isso é comigo!
Rio da Fonte,7 de Fevereiro 2004
Belo poema e uma pintura cheia de movimento!
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