Hoje vou ter a estranha ousadia
de lançar-me desta minha Torre de Solidão
com coragem
Simplesmente com os braços abertos
o dorso curvado em arco e partir
em viagem
São tantos os segredos que a lua e o sol
me ensinaram nessa longa ida
foi com eles que aprendi
a inventar um corpo novo
e a sorrir para a vida
A pintar de rubro todos os medronhos
de azul as noites baças de dor
de esperança a doença sem cor
e despertar num misto de lágrimas e sonhos
de lançar-me desta minha Torre de Solidão
com coragem
Simplesmente com os braços abertos
o dorso curvado em arco e partir
em viagem
São tantos os segredos que a lua e o sol
me ensinaram nessa longa ida
foi com eles que aprendi
a inventar um corpo novo
e a sorrir para a vida
A pintar de rubro todos os medronhos
de azul as noites baças de dor
de esperança a doença sem cor
e despertar num misto de lágrimas e sonhos
Rio da Fonte, 1/1/ 1999
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