Vivia longe.
Distante na incerteza do hoje.
Próxima da dúvida do amanhã.
Quem dera que na quietude
serena do campo
pudesse encontrar recompensa.
Trabalhos dobrados, duros.
Morte em silêncio prematura.
Porque vida sem gozo.
Porque vida sem fim.
Porque vida sem nada.
Eis tudo.
Rio da Fonte,6 de Junho 1976
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