escorre em caracol
Às vezes há patamares perfumados
Outras ... envenenados
Degrau a degrau
se tece a vida
Ora subindo...ora descendo...
quantas vezes sem corrimão
E há quedas e gritos aflitos
e há fugas
para o sótão em dias de solidão
para a cave que cheira a maçã e a mosto
E a escada da vida
se desfaz a contra-gosto
Quantas vezes abruptamente
à chegada de uma senhora de negro...
Sem rosto
Sem comentários:
Enviar um comentário