Urge lavrar versos
para continuar viva
e erguer como nunca o cálice
e homenagear Minerva.
Da solidão cativa,
olho em redor e procuro
que a minha estrela de poetisa
me guie em nova vida,
repartida pelo amor à arte
e à cor das telas de Kandinsky.
Necessito de urgente lenitivo
enquanto é tempo
de viver e sonhar,
embora em catre duro,
já que ainda é possível
vislumbrar melhor futuro
embalada pelas sonatas de Stravinsky.
Leça da Palmeira,6/2/2002
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