Nunca mais te verei andando pela casa.
Nunca mais soará a tua voz aos meus ouvidos.
Nunca mais acariciarei os teus cabelos brancos.
Nunca mais! Nunca mais! Gritam meus sentidos.
Vejo incessantemente
O teu rosto sofredor.
Oiço continuamente
Os teus últimos suspiros.
E choro e reclamo e sofro e grito.
E procuro encontrar-te lá no infinito.
Rio da Fonte, 27 de Agosto 1988
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